Na entrada do primeiro – e principal – Cemitério de Luzilândia, há uma frase grafada com letras garrafais: “NÓS FOMOS O QUE VÓS SOIS, VÓS SEREIS O QUE NÓS SOMOS”. Essa frase foi produzida pelo paraibano Valdemar Brito, que viveu muito tempo em Luzilândia, a partir da década de 1960, e merece uma reflexão profunda sobre a nossa vida no presente.

Salomão também nos chama para uma reflexão neste sentido: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração” – Eclesiastes 7. 2

É natural que poucas vezes nos lembremos da nossa mortalidade e vivamos como se nossa vida não tivesse fim, especialmente em um mundo materialista como o nosso. O que importa para a maioria dos homens é “o hoje e o agora”. É muito bom participar de festividades, banquetes e momentos descontraídos de lazer. Mas esses momentos só trazem prazeres e alegrias passageiros. Quando estamos em um velório, podemos ver de perto o fim da vida de todo o ser humano. Em toda a história humana, só dois homens não provaram a morte física: Enoque (Gênesis 5. 24) e Elias (II Reis 2. 1 – 11).

A frase de Valdemar Brito é como se os mortos quisessem nos alertar de que eles também foram pessoas como nós somos hoje, mas agora resta apenas lembrança do que foram. Um dia, se Cristo não voltar antes, nós também estaremos mortos, como eles. Esse alerta deve nos fazer lembrar de que fomos criados por Deus para o seu louvor e sua glória. Para isso, primeiro precisamos ser reconciliados com Cristo, reconhecendo que só Ele é o único e suficiente salvador. Precisamos reconhecer que somos pecadores e que só por meio de Cristo podemos ser salvos. Salvos por Cristo, precisamos colocar Deus em primeiro lugar e a sua justiça, sabendo que Ele suprirá todas as nossas necessidades.

Enquanto temos vida, precisamos agir com sabedoria, dando prioridade às coisas espirituais, pois este mundo é passageiro, mas a nossa alma é eterna e não vai ao sepulcro. Ela volta a Deus, para o ajuste de contas da vida terrena (II Coríntios 5.10).

Pr. Miguel Horvath 

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