“Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo que tem não pode ser meu discípulo.” – Lucas 14. 33
Os ensinos do Novo Testamento mostram claramente que alguém, ao tomar a decisão de ser cristão, de fato, deve estar disposto a renunciar a tudo e a obedecer, fielmente, ao único Senhor: Deus. Jesus, em várias ocasiões, afirmou que ninguém pode servir, satisfatoriamente, a dois senhores. Não pode ser seu discípulo e continuar seguindo os padrões do mundo. Ou somos crentes em Cristo Jesus, entregando toda a nossa vida a Ele, ou não o somos. O “pseudoevangelho” de hoje impera em meios que se dizem evangélicos, em que não importa o modo de viver dos seguidores.
A vida do verdadeiro seguidor de Cristo precisa estar comprometida com o Senhor em todos os aspectos. Isso implica numa mudança radical. A prioridade da vida será agradar a Deus em tudo.
Entre os personagens bíblicos, temos exemplos de vida sem a entrega de tudo a Deus: Balaão, pela ambição, não manteve o compromisso real com Deus (Números 22 – 25; 31. 8 e II Pedro 2. 15); Demas, por ter amado o presente século, abandonou os propósitos de Deus (II Timóteo 4. 10); e o jovem rico, pelo seu apego ao dinheiro, deixou de seguir a Cristo (Marcos 10. 17 – 22). Por outro lado temos centenas de exemplos de vidas comprometidas com Deus: Abraão, que pela fé, deixou tudo e partiu para uma pátria desconhecia (Hebreus 11. 8 – 10); os apóstolos de Jesus largaram tudo e o seguiram (Lucas 5. 1 -11); e a viúva pobre, que deu tudo o que possuía a Deus em oferta (Lucas 21. 1 – 4).
Como crentes em Cristo Jesus, não “podemos ficar em cima do muro”. Precisamos tomar a decisão de ter uma vida íntegra, sabendo que Deus deseja o nosso todo: a vida em todas as suas nuances. Ter convicção de que estamos neste mundo, mas não somos dele.
Pr. Miguel Horvath