Nestes dias sombrios, pessoas riquíssimas investem tudo que possuem para descobrirem que não está em seu poder a manutenção do fôlego de vida, mas apenas nas mãos de Deus. A pergunta volta à mente: o que é, de fato, riqueza?

Somos as pessoas mais ricas do mundo, só que nos esquecemos disso com alguma frequência. O evangelho é a maior riqueza que recebemos: “tesouro em vasos de barro” (II Coríntios 4.7), “gloriosas riquezas em Cristo Jesus”, que suprem toda necessidade (Filipenses 4.8), etc. Além disso, estar vivo e ter uma família é uma riqueza incomparável. Quem de nós trocaria a própria família por dinheiro? Que os irmãos de José (Gênesis 37) não respondam!

Se você seria capaz de dispor de todos seus recursos em favor de seus filhos, esposa, marido, mãe, pai, irmãos, significa que eles são sua maior riqueza. Você já chegou no topo e não se deu conta. Nenhuma quantia financeira é maior que nossa família e, tantas vezes, a busca pelas riquezas nos faz naufragar na fé e perder a… família.

Deus é tão perfeito que pobres e ricos têm a mesma condição de fazer filhos, com o mesmo prazer e, melhor ainda: é grátis. A alimentação natural da criança também é grátis. A vida que pulsa em nós também é grátis, assim como o ar que respiramos. E, especialmente, a salvação é grátis, pela Graça, por meio da fé (mas o senso comum insiste em querer “comprá-la” com boas ações).

Aonde quero chegar com tudo isso? Em dias tão consumistas como os nossos, volte a se enxergar como a pessoa mais abençoada do mundo, por ter em sua vida a maior riqueza de todas: o evangelho (perfeito) e sua família (ainda que com imperfeições). Para que se afligir com tantas preocupações e dores por causa disso ou daquilo? O que falta a você? Alegre-se na fortuna que Deus já lhe deu!

Pr. Bruno Ruggeri

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