É “setembro” porque dia 10 desse mês é o dia mundial de prevenção ao suicídio e da valorização da vida. E é “amarelo” devido a uma manifestação de fitas amarelas, no velório de um garoto de 17 anos que se suicidou, em 1994. Seu nome era Mike.

Setembro amarelo é um mês em que muito se fala, se discute e se argumenta sobre o suicídio, inclusive de adolescentes e jovens. Meu desejo e oração é que o amarelo, em nossas famílias, instituições e sociedade, não se resuma apenas ao mês de setembro.

O suicídio não é a causa do problema; ele é um sintoma, como resultado da profunda angústia, enorme tristeza ou grande insatisfação pela vida. Todos esses sentimentos estão embasados em algumas questões do viver como: uma dificuldade a ser vencida, um bulling sendo vivido ou um problema aparentemente insuperável, questões que acabam por desenvolver uma tristeza, uma incapacidade ou ainda um temor muito intenso.

Como pais, educadores, pastores e líderes, precisamos estar atentos a comunicações atípicas que apontam para sentimentos sujeitos a suicídios, como isolamento, automutilação (cortes na pele), verbalizações e sentimentos suicidas, entre outros. Precisamos estar atentos às aflições que se passam no coração dessa gente que sofre calada, como um bulling sendo vivenciado, uma aflição sendo sentida e uma tristeza incontida presente no dia a dia.

Quando perceber que alguém ao seu redor estiver com esses sintomas compartilhe amor, graça, consideração. Ore por essa pessoa e ensine as verdades bíblicas. Traga uma palavra de esperança e conforto (Mateus 11.28-30; II Coríntios 1.3; João 14.27). Compartilhe que Deus deseja que tenhamos vida em abundância Nele (João 10.10). Mostre que o suicídio não faz parte da vontade de Deus para nossas vidas (II Coríntios 5.15).

Lembremos que o suicídio não é a causa, e sim o sintoma. Portanto, tratemos dos reais problemas existentes no coração e amemos aqueles que têm tendências suicidas.

Que Deus nos ajude e nos abençoe.
Pr. Darcy Sborowski Jr.