A volta visível de Jesus Cristo à Terra é certa. O que não sabemos é quando será. Só a Trindade Divina o sabe; mais ninguém. Qualquer afirmação marcando dia, mês e ano é falsa (Mateus 24.36). Por esta razão, Jesus, ainda em seu ministério terreno, alertou-nos quanto à necessidade da vigilância. Em todos os momentos, precisamos estar preparados para receber ao Senhor em sua volta gloriosa. Pedro afirma que Ele virá “como um ladrão”, isto é, quando menos esperarmos.
A volta do Senhor é um fato inquestionável. Diante desta certeza, o que fazer? Primeiro, ser fiel a Deus em tudo. Uma vida de pureza prática. Uma vida cristã sem mácula. Segundo, proclamar, fielmente, a mensagem de Cristo por palavras e atos. Todos precisam ser alertados da transitoriedade desta vida, da certeza da vida além, do único meio de salvação; precisam saber que tudo neste mundo terminará com a volta de Cristo e que todos passarão pelo julgamento final. Terceiro, devemos ter “percepção doutrinária”, isto é, ter convicção sobre o que a Bíblia ensina e sobre o que cremos. O apóstolo Pedro – que em toda a epístola faz referência aos falsos mestres que existiam e surgiriam, especialmente, quando o tempo do fim estivesse próximo – adverte aos seus leitores para o cuidado que devem ter em relação às doutrinas que são ensinadas. Quarto, levando um pouco adiante, a ideia alerta aos leitores sobre a deturpação que os falsos mestres fazem das Escrituras. Precisamos ter cuidado com falácias de pregadores hodiernos em suas interpretações bíblicas. Em estudos passados, já apresentamos como fazer uma exegese correta da Bíblia.
Pedro termina sua carta apelando para a necessidade de crescimento na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, a quem se deve toda honra e glória, hoje e para todo o sempre.