Em um dia qualquer, vi um rapaz bem jovem que caminhava por uma via pública sustentado por uma prótese na perna esquerda. Ele havia perdido boa parte de sua perna (do joelho para baixo) em um acidente, ao que tudo indica. Infelizmente, não foi a primeira vez que me deparei com cenas tristes como essa. Isso me fez pensar no quanto é difícil encarar experiências assim e no desafio de se readaptar a uma vida sem algo que era tão importante.

Há pessoas que perderam a visão, a capacidade de locomoção, o paladar, a audição, os dentes ou que tenham passado por outras experiências traumáticas, como a perda de um familiar ou amigo próximo, a ruína de um casamento ou outra situação qualquer que lhes tenha trazido profundo sofrimento e a sensação de que seria impossível continuar vivendo. Entretanto, além de trazer consolo, as Escrituras Sagradas sinalizam que nem tudo está perdido e que, firmados na graça do Senhor, é possível encarar os desafios da readequação a uma vida marcada por perdas e pelas frustrações doloridas e dramáticas.

A palavra RESILIÊNCIA parece sintetizar bem o processo de “se levantar do chão e seguir em frente”. Ela se define como a capacidade de se recuperar após uma adversidade, de se reerguer depois de uma queda, de se refazer e se adequar às novas e desafiadoras circunstâncias. Isso só pode ser conquistado com a força e a graça do Soberano e Bondoso Deus. Nele, encontramos esperança e forças para nos reinventarmos e readequarmos às novas realidades que a vida traz (João 16.33; Salmos 27.10; Provérbios 24.10).

Pr. Adarlei Martins

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