Outubro é um mês importante para o Evangelicalismo mundial, tendo em vista que, no dia 31 desse mês, em 1517, Martinho Lutero fixou um documento na porta da catedral de Wittemberg, o qual tinha noventa e cinco teses que questionavam determinadas crenças e práticas da igreja de Roma. Tal ato constituiu-se no início de uma nova fase da história, não só para a igreja, mas para o mundo inteiro, pois trouxe grandes implicações no cenário político, econômico e geográfico.

Ficou claro que a igreja romana havia se afastado do ensino de Jesus e dos apóstolos e, agora, mais do que nunca, era hora de repensar ideias e práticas, retornando às origens da fé. Novos rumos eram necessários para a igreja cristã.

Entre tantos problemas, a Sagrada Escritura havia sido subordinada à tradição, e a salvação fora vinculada à prática de boas obras. Alguns desvios já haviam sido denunciados por importantes líderes e intelectuais, como John Wycliff, Jerônimo Savonarola e John Huss, que foram fortemente “abafados” por papas anteriores.

O movimento de retorno às Escrituras ficou conhecido como Reforma Protestante, cujo lema é “Igreja reformada e sempre reformando”, pois entende-se que a igreja cristã precisa sempre fazer uma autorreflexão, a fim de ver se continua firmada nos fundamentos do Evangelho. Assim, como igreja institucional e também como indivíduos, cabe aproveitar este momento histórico para celebrar e refletir sobre nossas origens, reafirmando Sola Gratia, Sola Fide, Solus Cristus, Sola Scriptura,  e Soli Deo Gloria.

Pr. Adarlei Martins

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