A vida cristã não deve ser uma mera rotina para nós, mas ela deve refletir a vida que Deus deseja para todos os salvos. O ideal divino de vida para o homem deixou de ser uma realidade com a entrada do pecado, como narrado em Gênesis 3, e passou a ser um ideal buscado pelo ser humano, isto porque perdeu-se a comunhão perfeita com o Senhor.
O cumprimento da promessa divina feita em Gênesis 3. 15 abriu o caminho para que o ideal de vida desejado por Deus para os homens se tornasse uma realidade. Pelo sangue de Cristo, a vida humana pode e deve voltar a ser dirigida pela sua natureza espiritual, que é implantada com o novo nascimento (João 3. 1 – 16).
Com a conversão – regeneração –, o homem torna-se uma nova criatura, em que as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo (I Coríntios 7. 17). A vida cristã não pode ser mera rotina, mas deve ter seus propósitos. Estes propósitos são alcançados com plena comunhão com Deus pela leitura, meditação e prática dos ensinos bíblicos. De que maneira? Pela sabedoria que Deus concede aos salvos para o uso racional do seu tempo (Salmos 90. 12).
Precisamos buscar diariamente momentos a sós com Deus. Sabemos que isto não é fácil na correria diária. De um modo geral, as ocupações são muitas, mas, como já vimos anteriormente, deve haver prioridades. Há coisas que obrigatoriamente precisamos fazer, mas há coisas supérfluas que fazem parecer que precisamos mais do que 24 horas diárias.
Se quisermos crescer na vida cristã, não podemos deixar de dar lugar de destaque para a comunhão permanente e diária com Deus. A nossa vida cristã não pode ser apenas uma rotina de orações rápidas ao levantar, ao tomar as refeições e ao deitar-se, numa leitura rotineira de um ou alguns versículos, a ida aos cultos… sem uma vida cristã real, transformada dia a dia, tendo como modelo o nosso Senhor Jesus Cristo.
Empenhemo-nos para termos um tempo diário para Deus em nossa vida pessoal e familiar.