O primeiro conflito entre irmãos ocorreu no início da história da humanidade. Era a manifestação do desenvolvimento do pecado. Caim e Abel já foram gerados com o gérmen do pecado transmitido por Adão e Eva, assim como nós, que, por causa do pecado original, já nascemos com o gérmen do pecado. A manifestação visível do pecado foi após a entrega das ofertas feitas por Caim e Abel. Segundo Gênesis 4. 1 – 8, a não aceitação da oferta de Caim trouxe forte ira em seu coração, demonstrada externamente pelo seu semblante raivoso. Deus, que tudo vê e tudo sabe, chamou a atenção de Caim, dizendo-lhe que, se procedesse bem, seria aceito por Ele. A seguir, foi advertido pelo Senhor de que o pecado estava à porta, querendo vencê-lo, mas cabia a Caim dominá-lo e derrotá-lo. Não ouvindo a voz de advertência divina, Caim se deixou dominar pelo ódio e assassinou seu irmão.

Ainda hoje, a causa dos conflitos entre irmãos tem como essência o pecado, o domínio da natureza carnal. Depois do pecado, o homem tornou-se, por natureza, egoísta e quer sempre a primazia, de tudo melhor para si.

Precisamos compreender que cada filho tem as suas características próprias. Por isso, cuidado com as comparações, pois podem causar inveja, ira e até desejo incontrolado. Os conflitos, na maioria das vezes, vêm por não diferenciarmos entre o essencial e o secundário. Muitas vezes, os conflitos não passam de interesses pessoais ou coisa de pouca importância. Muitos conflitos podem ser evitados com bom senso e tolerância, na medida em que identificamos o que é essencial e o que é secundário, o que é inegociável e o que é tolerável.

Pr. Miguel Horvath

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