O prazer não é um mal em si mesmo, mas se torna ruim quando consiste na principal busca do homem. Quando a vida de um indivíduo gira em torno do prazer, Deus é relegado para segundo plano e os padrões morais são reduzidos ou deixam de existir.

As pessoas assim têm o prazer como “senhor” e suas decisões são norteadas pela satisfação dos desejos. Para elas, o prazer é a coisa mais importante, e o slogan que reflete sua filosofia de vida é “O que importa é ser feliz!”. Quem manda nelas é o prazer! Vivem numa busca desenfreada pela satisfação dos desejos, e seu comportamento se assemelha ao dos animais, pois ignoram o bom senso e vivem guiadas, simplesmente, pelos instintos. Na prática, exaltam a irracionalidade e a adotam como estilo de vida, entrando em um processo de desumanização.

As Escrituras ensinam que temos uma natureza corrompida e que, se não for “domada” debaixo da graça de Deus, romperá as estribeiras éticas, causando terríveis danos a nós mesmos e à sociedade como um todo. A busca pelo prazer pode tomar proporções tão grandes que os limites são ultrapassados e as conseqüências podem ser imensuráveis. Tal comportamento animalesco traz resultados catastróficos e é o oposto do que Deus planejou quando criou o ser humano. Além disso, o apóstolo Paulo afirma que o destino dos hedonistas é a perdição eterna, conforme Filipenses 3.19. Tragicamente, o prazer entorpece as pessoas e as impede de enxergar a realidade de que a existência só faz sentido quando é vista da perspectiva da eternidade.

Que Jesus Cristo, e não o prazer, seja o árbitro de nossas decisões! Que a busca pelo prazer esteja dentro dos limites da vontade de Deus e de Seu propósito para nossa vida! Que Cristo seja a nossa verdadeira fonte de felicidade e a razão do nosso viver!

Pr. Adarlei Martins

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