É comum que crianças, até uma certa idade, perguntem aos pais, com certa frequência, se podem ou não podem fazer determinadas coisas. “Pai, posso fazer isso?” “Mãe, posso comer aquilo?” “Posso ir em tal lugar?” “Posso assistir aquele desenho?”

Crianças estão em processo, formando seus valores, aprendendo a julgar entre o certo e o errado, algumas com desejo de saber o que fazer para agradar os pais ou outras pessoas. É uma fase legal! Mas não é uma fase que pode durar para sempre. Enquanto estamos formando valores ou substituindo valores, é super saudável perguntar. Mas viver na eterna crise do “posso ou não posso” pode revelar algumas coisas.

De um lado, a super dependência e de outro, o querer se eximir de responsabilidades – “ele me disse que era para fazer isso”. De um lado o desejo de conhecer os limites, e de outro, o viver no limite entre o que pode e o que não pode.

Na vida cristã, não é diferente. Algumas pessoas querem sempre saber se pode ou não pode:

“Posso frequentar aquele lugar?” “Posso fazer tatuagem?” “Com quantos anos posso começar a namorar?” “Posso beber?” “Posso trabalhar naquele lugar?” É claro que existem coisas que Deus não autoriza, coisas que não devemos fazer, e quanto a isso não há dúvida. Algumas pessoas acabam por não fazer determinadas coisas, mas ficam exatamente na fronteira, no risco, no limite, e isso não é bom para quem deseja desenvolver e cultivar amizade com Deus.

Viver assim é abrir mão de experimentar os benefícios de uma vida de amizade diante de Deus. Viver no limite, ou seja, fazer tudo até “a água do copo quase transbordar”, é desconsiderar que Deus nos ama e que deseja que nos relacionemos com Ele como amigos e não como escravos.

Que as palavras de Jesus nos atraiam para vivermos em amizade diante dEle:

“Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai lhes tornei conhecido.” – João 15.15

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