O apóstolo Pedro escreveu a sua primeira epístola aos crentes da Ásia Menor que viviam sob a ameaça de perseguição. Pedro aconselha-os a ter uma atitude positiva diante da provação para testemunhar de sua fé em Cristo e como prova da excelência do Evangelho.
Ele faz uma pergunta retórica: “Quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?” A resposta implícita é: “Ninguém”. Isto deve acontecer quando as autoridades são justas e honestas. Mas, no tempo do Império Romano, o que importava era a sujeição à vontade do imperador, como acontece hoje em muitos países, em que as autoridades não reconhecem o direito que o ser humano tem em ser, em primeiro lugar, fiel a Deus e aos seus ensinos.
Se tivermos que passar por perseguições, que sejam motivadas pela nossa fidelidade a Deus. Cristo e os apóstolos previram que estaríamos sujeitos a provações e a perseguições. Ele mesmo é o nosso exemplo também neste aspecto. Ele sofreu injustamente para que os pecadores pudessem ser salvos.
Os cristãos primitivos sofriam por causa de sua fidelidade a Deus. Em vez de revolta, eles se dedicavam mais a Cristo e viam a oportunidade de defender a fé. Estavam preparados para dar a resposta certa a respeito da fé em Cristo. Para isto, procuravam, com mansidão, falar de Jesus, com a consciência pura de que estavam vivendo e agindo de acordo com a vontade de Deus.
O apóstolo Pedro os exorta a que vivam conforme o modelo: Jesus Cristo. Deixando o pecado, abandonando as práticas antigas [licenciosidade, sensualidade e libertinagem), as concupiscências, orgias, bebedices e práticas idólatras, lembrando que haverá um acerto de contas (julgamento) – I Pedro 4. 5 e 6].
O poder e a força para resistirmos e agirmos corretamente diante de provações e perseguições vêm diretamente de Deus, que habita em nós através do Espírito Santo.