Era o final de um dia de intenso trabalho, ensino, aconselhamento e respostas às mais variadas perguntas feitas, entre outras muitas tarefas e ações. A luz do dia já começava a declinar-se, e a escuridão do início da noite começa a dar seus primeiros sinais de chegada. Enfim era o final de um dia cansativo e exaustivo de trabalho.

Jesus, olhando para seus discípulos, disse: “Passemos para a outra margem”. Então, os discípulos pegaram os barcos e começaram a atravessar o mar. Não demorou muito tempo para passarem a experimentar as águas turbulentas, o vigor dos vagalhões e o terror do forte vento. Que sufoco! Que pressão! Que agonia! Estamos prestes a sucumbir.

Jesus. Ele dormia. Descansava em meio a todo esse turbilhão de acontecimentos. Até que, despertado pelos seus discípulos, foi arguido: “Mestre, não te importa que pereçamos?”.

A ação de Jesus em repreender a tempestade e trazer grande bonança mostra-lhes que o Senhor se importa com nosso sufoco e revela-nos que, ao atravessarmos as águas do desassossego e da inquietação, precisamos manter a fé de que passaremos para o outro lado da margem – afinal, não foi isso que Ele disse? Por isso, não podemos ser tímidos em nossa fé. Ele, o Senhor, controla todo o mar, vento e tempestade.

O final dessa história diz assim: Entrementes (entretanto, entre os meandros, em meio a tudo isso), chegaram à outra margem do mar. Mas Ele não havia dito isso? Passemos a outra margem.

Querida IBVM, confie no Senhor que se importa conosco, pois se Ele disse, nós chegaremos à outra margem.

Pr. Darcy Sborowski Jr.

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