“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor” – Salmos 121. 1
Estar presente e participar do culto congregacional devem ser fatos relevantes na vida dos salvos em Cristo Jesus. Já nos dias apostólicos, alguns estavam deixando de fazer isto: “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” – Hebreus 10. 25
As ofertas para o uso do dia do Senhor são inúmeras: dia para compras, ida a shoppings, passeios, ficar dormindo até mais tarde, ver televisão, etc. O domingo é o dia do Senhor. João foi arrebatado para receber as revelações na Ilha de Patmos. Neste dia, temos os nossos cultos congregacionais. A ida e a participação não devem constituir meramente uma obrigação, mas o sentimento de alegria por poder estar na presença do Senhor, juntamente com outros irmãos, para comunhão e adoração a Deus. Há irmãos que, infelizmente, por idade avançada ou enfermidade que os prende à cama ou os impede de sair, gostariam muito de estar presentes, mas não podem e sentem saudades do tempo em que podiam estar em comunhão com outros irmãos adorando a Deus no templo. Enquanto temos condições, estejamos presentes em todos os cultos dominicais, sentindo a mesma alegria do salmista ao dizer: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor”.
Além dos cultos dominicais temos os de oração. Infelizmente, são os menos apreciados e frequentados. Há realmente os que não podem estar presentes porque estão trabalhando ou estudando, mas a maioria chega em casa e nem se lembra do culto de oração e estudo bíblico. A motivação para estar presente, além da comunhão com Deus e com os irmãos e da adoração, deve ser o desejo de orar entregando tudo e todos os problemas ao Senhor. No mundo secularizado em que vivemos, precisamos estar sempre em oração para não perdermos o alvo da nossa missão aqui. Lembrando que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Estamos no mundo para realizar um ministério cristão no uso dos dons que Deus concede a cada um. Fomos salvos e regenerados para sermos instrumentos nas mãos do Senhor para que todos ouçam a mensagem do Evangelho e tenham a mesma oportunidade que nós tivemos de sermos alcançados pela graça de Cristo.
A vida cristã não deve ser sentida como uma obrigação, mas como um ministério em ser usados por Deus para a transformação de pessoas e da sociedade. Como tenho encarado a minha vida cristã em obediência a tudo que Deus requer dos seus filhos? Sinto como uma obrigação, um fardo pesado de ser levado ou como um ministério, uma bênção de fazer aquilo que devo ou deveria fazer?