Tiago, no texto de hoje, chama a nossa atenção para os verdadeiros valores da vida. Devemos sempre ter em mente que há valores terrestres e celestes, valores transitórios e valores eternos. Vivendo numa sociedade materialista como a nossa, tendo um corpo humano, terrestre e mortal, precisamos sempre fazer uma avaliação do que é transitório e do que é permanente, para depois colocarmos a nossa fé naquilo que é mais valioso. O corpo, sem dúvida alguma, tem suas necessidades que precisam ser supridas, mas a alma que habita nesse corpo tem também as suas necessidades na vida terrena para que lhe seja assegurada (por Cristo) uma felicidade eterna, no céu.

Há valores nesta vida que são relativos, pois não só podem ser mudados ou perdidos, como também, ao partirmos deste mundo, podem não ter valor algum. Por esta razão, há necessidade de percebermos que, muitas vezes, damos valor exagerado ao que não tem realmente o valor que lhe atribuímos e precisamos procurar viver segundo os padrões da Deus.
Há conceitos errados que não devemos aceitar. A pobreza em si mesma não é má e nem significa falta de fé, da mesma forma a riqueza em si mesma não significa ser poderoso na fé. Ser pobre ou rico não é pecado. O pecado é colocar a fé nas riquezas, pois “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Timóteo 6.10).

A tendência humana é valorizar a riqueza, a beleza física, a posição social, a fama, a inteligência, entre outros aspectos. Esse conceito não indica sabedoria. Os verdadeiros valores divinos são diferentes. Basta olhar para as bem-aventuranças (Mateus 5. 3 – 12) para compreendermos o que é realmente valioso diante de Deus. A alma humana vale mais do que todos os tesouros que há na terra. Foi por isso que Jesus veio ao mundo para resgatar o homem, levando-o a uma vida de acordo com os valores verdadeiros.

Quais são os nossos valores? Lembremo-nos de que temos necessidades materiais e de que os valores transitórios que Deus pode ou não nos conceder têm a finalidade de que em tudo e em todas as circunstâncias sejamos gratos a Ele e O louvemos. Mas também de que os valores mais preciosos são os que vamos acumulando no céu por meio dos méritos de Jesus Cristo.

Pr. Miguel Horvath

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