O casamento foi instituído por Deus para que os cônjuges pudessem ter uma vida feliz em plena comunhão com Ele. O Senhor fez tudo perfeito e todas as condições favoráveis para que os homens vivessem para o Seu louvor e glória. Tinham um lindo lar no jardim do Éden, trabalho que lhes dava prazer e a presença constante e as visitas diárias de Deus. O mundo povoado a partir de Adão e Eva seria o paraíso que o Senhor desejava para a humanidade. Mas um fato complicou tudo e arruinou a vida dos homens: o pecado da desobediência tanto de Eva como de Adão (Gênesis 3.6).
O pecado não só trouxe culpa e vergonha para o casal, mas também consequências trágicas para toda a humanidade. O mundo tornou-se maldito pela desobediência de Adão (Gênesis 3.17), produzindo cardos e espinhos, tornando o trabalho árduo, cansativo, repetitivo (Gênesis 3.18 e 19). O homem voltaria ao pó da terra (morte física). O pecado trouxe ainda a quebra e a separação entre o homem e o Seu Deus (morte espiritual). O homem e a mulher, que viviam nus e não se envergonhavam disso nem mesmo quando o Senhor os visitava diariamente no Jardim do Éden, perderam essa característica.
As consequências do pecado para a mulher foram multiplicação dos sofrimentos na gravidez e os conflitos com o esposo, a partir do momento em que deixou de se submeter à ordem divina de não comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
As consequências do pecado para o homem foram a confusão no comando da família, pois ele preferiu ouvir a voz da mulher em vez da ordem divina.
Deus, no entanto, não abandonou o homem, trazendo a esperança de redenção (Gênesis 3.15). Em Cristo, todos os males decorrentes do pecado podem ser vencidos. A solução para todos os problemas na família é o reconhecimento da culpa e da necessidade de confiar em Deus. Os problemas surgem por causa da nossa natureza carnal, mas podem ser resolvidos sob a orientação de Deus.
Pr. Miguel Horvath