No domingo passado, falamos do retrato dos falsos mestres. Hoje, vamos continuar analisando o caráter destes falsos mestres. Do texto de Pedro, vamos procurar extrair as características gerais dos falsos pastores de todos os tempos.
Na segunda parte do v. 10 e 11, Pedro diz que “eles desprezam as dominações; são atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades, enquanto que os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor”. O orgulho e a presunção têm sido a primeira característica dos falsos mestres. Agem sem discernimento e proferem palavras insultuosas sobre questões acerca das quais não possuem conhecimento algum.
Os ensinos dos falsos mestres são inconsistentes. “São como fontes sem águas”, isto é, prometem o que não podem dar. O apóstolo ainda usa também outra metáfora sobre a inconstância do que ensinam: “nuvens levadas pela força dos ventos”. Prometem refrigério, mas não trazem benefício algum ao coração desesperançado. São enganadores. A intenção dos falsos mestres não é sincera. Aparentemente, professam crer na verdade, mas não possuem a nova vida em Cristo.
O apóstolo deixa bem claro em sua carta o duro julgamento e castigo que os falsos mestres terão da parte de Deus. Cita como exemplo o caso de Balaão, que, pela cobiça de recompensa financeira, deixou o caminho direito. Muitos, pela cobiça de riquezas, enveredam pelo caminho do erro. Cuidado com o que ouvimos, vemos e lemos para não sermos engodados pelos falsos líderes espirituais. Tenhamos sempre em mente que a única verdade está na Bíblia. Dela nada deve ser tirado, acrescentado ou modificado.