O dilúvio foi um dos muitos juízos divinos narrados na Bíblia. Esse juízo foi universal e atingiu todos os seres vivos na terra, enquanto outros foram locais ou individuais, como, por exemplo, a destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19.29), ou a morte de Acã (Josué 7), ou a morte de Ananias e Safira (Atos 6). Esses atos de julgamento divino revelam o caráter santo de Deus e o Seu poder diante da rebeldia contínua do homem. Ainda mais, esses julgamentos garantem que haverá o maior julgamento da história da humanidade, a que todos os homens, sem exceção alguma, comparecerão para serem julgados por todos os seus atos praticados em vida. Será o juízo final (Atos 17.31; Apocalipse 20.11 – 15). Naquele julgamento, só haverá salvação para os que tiverem seu nome inscrito no Livro da Vida (Apocalipse 20.12,13 e 15; Lucas 10.20).

Os nomes são inscritos no Livro da Vida quando o homem reconhece que é pecador, que precisa de salvação, e crê que o único meio de salvação vem pela fé no sangue purificador de Jesus Cristo. Só Jesus pode dar essa garantia de que nosso nome seja escrito no Livro da vida.

O que ocasionou o dilúvio foi a terrível situação espiritual daquela época marcada pela corrupção generalizada (Gênesis 6.5), pelo excesso de violência (Gênesis 6.11), pela conduta corrompida dos homens e pela preocupação desordenada com a sexualidade e a satisfação física (Gênesis 6.2 e 5). Isso é resumido por Moisés em Gênesis 6.5, 11 e 12: “E o Senhor viu que a maldade do homem na terra era grande e que toda a imaginação do seu coração era continuamente má”. “A terra, porém, estava corrompida diante de Deus e cheia de violência. E Deus viu a terra, e ela estava corrompida, pois a humanidade toda havia corrompido a sua conduta sobre a terra”. A única solução era trazer logo o julgamento daquela geração, salvando apenas a única família obediente ao Senhor, andando com Ele, a família de Noé.

Mesmo nesse julgamento – o dilúvio – vemos o amor e a justiça de Deus em poupar aqueles que permaneceram fiéis a Ele: Noé e sua família, salvos na arca que Deus mandou que preparassem para a sua salvação (Gênesis 6.8 e 9). Enquanto Noé construía a arca sob a orientação divina, Deus anunciava a aproximação do dilúvio, mas, fora da família de Noé, ninguém cria que Deus cumpriria aquela promessa de destruição e julgamento.

O julgamento final se aproxima pelo cumprimento de todas as profecias, sendo o estado do mundo atual muito semelhante com os dias de Noé. Basta olhar para a condição espiritual da sociedade hodierna: corrupção generalizada, domínio da violência e maldade e degeneração total quanto à sexualidade.

Jesus alertou-nos e nos advertiu: “Pois a vinda Filho do Homem se dará à semelhança dos dias de Noé” (Mateus 24.37), isto é, tudo na vida estará correndo normalmente, até o momento de Jesus Cristo voltar e trazer o juízo final. Será a consumação dos séculos. O julgamento atingirá todos os homens, desde Adão até os que estiverem vivendo naqueles dias. O único meio de nos livrarmos do julgamento que se aproxima é buscando o único refúgio eficaz: Jesus Cristo. Ele nos dará o perdão dos pecados, a certeza da vida eterna, a verdadeira paz e a felicidade.

Pr. Miguel Horvath

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