O profeta Jonas, filho de Amitai, foi enviado por Deus para levar uma mensagem de destruição à Nínive, uma importante cidade da Assíria. Porém, desobedeceu e foi para Társis (Jonas 1.11 e 12; 15-17). É fácil criticá-lo e chamar de profeta desobediente, mas se nos colocarmos no seu lugar, constataremos que é comum agirmos de modo semelhante em nossa vida diária. Ora, Deus tem muitas ordens expressas para nós, nas Escrituras, a Sua Palavra, mas nem sempre respondemos positivamente a tais ordens! A direção dEle é uma, porém seguimos, obstinadamente, por outra contrária a que ele apontou.
São momentos de pura estupidez, pois o raciocínio fica corrompido pelos próprios desejos e, cegamente, concluímos que estamos fazendo um bom negócio. Ao agir assim, consciente ou inconscientemente, estamos afirmando conceitos e valores diferentes dos divinos. No fundo, fugimos de Deus por nos considerarmos auto-suficientes para a manutenção de nossa própria vida, por acreditarmos que dá para levar a vida sem Ele.
Com Jonas foi assim – tentou levar a vida longe de Deus. No entanto, não demorou para descobrir que é pura tolice e ilusão. Uma grande tempestade veio sobre o navio que o transportava. Era Deus trazendo o profeta de volta ao centro de Sua vontade. Ele foi lançado ao mar e agarrado pelas mãos do Todo Poderoso, a fim de cumprir Seu propósito.
Com essa história, aprende-se que a rebeldia é uma opção perigosa. Não dá para fugir de Deus: Ele é mais rápido que nossa corrida mais persistente. Seu braço é mais longo do que qualquer distância que possamos percorrer. Seus olhos nos veem em qualquer lugar que nos escondamos. Logo, se a direção é Nínive, jamais compremos a passagem para Társis.
Pr. Adarlei Martins