Portanto vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” – Efésios 5.15 e 16

No domingo passado, vimos quem realmente é o dono da vida de cada ser humano: Deus, o Criador e Mantenedor do Universo todo. Como o Senhor deu ao homem o livre arbítrio, ele tem o direito de usar sua vida como bem quiser, mas sabendo que, no final, terá que prestar contas de todos os seus atos (Eclesiastes 11.9; 12.13 e 14).

Um dos aspectos a considerar é o uso do tempo entregue a cada um de nós. Deus, em sua soberania, deu determinado número de anos de vida a cada um. Não importa se poucos ou muitos. O que importa é como o tempo é usado no decorrer da vida.

O Senhor, diariamente, dá a cada homem, um tempo igual:  24 horas. Em cada dia, há tempo para o repouso, para as diversas necessidades que temos e deve haver um tempo para Deus. Se Ele é o verdadeiro dono de nossas vidas, devemos estar, a cada dia, em comunhão com Ele, para buscar a orientação no uso do tempo. Teoricamente, o dia pode ser dividido em três etapas: 8 horas para repouso, 8 para o trabalho (ou estudo), 8 para as outras necessidades, não esquecendo do tempo dedicado ao dono da vida. Também devemos considerar a fase em que o homem está vivendo: infância, adolescência, juventude, adulta ou velhice. Certamente, o uso do tempo varia de acordo com o período da vida de cada um.

Devemos lembrar de que, a cada sete dias, o Senhor determinou um dia de descanso. A melhor forma de descanso é mudar de atividade. A preocupação com esta vida terrena deve ser deixada de lado, buscando a comunhão e adoração a Deus. As atividades rotineiras, com tudo o que as envolve, devem ser deixadas de lado. É o dia que deve ser dedicado a Deus. É o dia do Senhor, o domingo. É o dia especial de louvar e adorar ao Senhor em conjunto, ouvir o que Deus tem a dizer por meio de servos chamados para esse fim. Não é dia de compras, vendas, diversões, etc.. É dia consagrado ao Senhor. Para todas as outras atividades, temos os outros seis dias da semana.

O rei Salomão, no capítulo 3 de Eclesiastes, mostra como há um tempo propício para cada atividade da vida. Deus dotou o homem de inteligência para agir certo em cada circunstância da vida. Paulo, falando sobre as circunstâncias da vida, no primeiro século da era cristã, no capítulo 5, chama a atenção para a maneira correta de viver do cristão, contrastando-a com a dos não cristãos (ímpios). Neste cenário, ressalta a necessidade de olharmos de um modo prudente para o nosso andar (ou como vivemos no dia a dia): não como néscios, usando o nosso tempo em leviandade e em pecaminosidade, mas como sábios, que buscam a direção e a vontade de Deus. Para isso, precisamos remir o tempo, aproveitar cada oportunidade de cumprir a missão que Deus nos deu.

Paulo afirma que devemos remir o tempo porque os dias são maus. E por que são maus? São maus pela orientação e domínio do príncipe deste mundo, Satanás. Ele tudo faz para desviar os homens de seguirem a orientação de Deus. O quadro descrito por Paulo dos seus dias (Efésios 5.2 – 13) é semelhante ao dos dias de hoje.  Naquelas circunstâncias, ele pede: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo.” (Efésios 5.14 e 15). Despertemo-nos e, como sábios, usemos bem o tempo que o Senhor nos dá.

Pr. Miguel Horvath

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