Nesse estudo, vamos encontrar Jacó numa situação muito difícil. Voltando de Padã-Arã para Canaã, feita as pazes com seu irmão Esaú, Jacó comprou parte do campo em que estendera a sua tenda, em frente à cidade de Siquém. Sua filha foi violentada, e um acordo foi feito para o casamento: todos os homens de Siquém seriam circuncidados. Após a circuncisão, quando os moradores de Siquém estavam fragilizados, Simão e Levi, traiçoeiramente, mataram todos os homens da cidade. A crise se instalou com o perigo de serem eliminados pelas nações vizinhas, e o convívio familiar foi abalado.
Jacó estava muito preocupado (Gênesis 34.30), mas Deus, em sua misericórdia, deu o livramento. Mandou que Jacó subisse a Betel e infundiu o seu terror no coração dos inimigos (Gênesis 35.5). Betel foi o local do primeiro encontro de Jacó com Deus, quando fugia da presença de Esaú (Gênesis 28.10 – 22). Ali, fez um voto a Deus de se consagrar ao Senhor e dar-lhe o dízimo, se o Senhor o abençoasse e trouxesse de volta. Agora, Deus pediu que ele voltasse ali. Em Betel, ele encontrou Deus, agora precisava voltar e reconsagrar a sua vida e de sua família para o Senhor.
Em Betel, Jacó ordenou que sua família lançasse fora todos os ídolos, que cada um se consagrasse ao Senhor e edificou um altar a Ele. Após essas atitudes, diante do Senhor, com a renovação de fidelidade a Deus, Jacó se sentiu muito abençoado. Os perigos passaram, e a sua confiança em Deus cresceu sobremaneira. “O velho suplantador” morrera e estava confirmado “o príncipe de Deus”.
Este estudo deve nos levar à séria meditação sobre nossa vida pessoal e da vida de nossa família. Será que não estamos tendo necessidade de “subir a Betel”? É bom pensarmos como nos encontramos diante de Deus. Há muitos ídolos modernos que querem tomar o lugar do Senhor em nossa vida e em nossos lares. Temos tido o tempo necessário para uma comunhão permanente com o nosso Deus? Ou será que todo o nosso tempo é tomado com “necessidades da vida moderna”? Temos de fato colocado Deus em primeiro lugar? Cada um de nós precisa responder a essas perguntas diante de Deus.
Pr. Miguel Horvath