Viver de acordo com o padrão divino (Mateus 5.16) implica enfrentar inimigos não só no mundo, mas também dentro da família. O modo de viver e conviver em casa deve ser como o fazemos na igreja e na sociedade. Muitas vezes, guardamos o pior de nós para a nossa família, por acharmos que os nossos queridos devem tolerar, em amor, os nossos erros e nossos defeitos. É no relacionamento familiar que se configura o palco da batalha espiritual. Na intimidade do lar é que demonstramos quem somos realmente. A nossa luz deve brilhar primeiro nos relacionamentos dentro do lar para que Deus seja glorificado também na nossa casa.

As diferenças entre famílias e pessoas podem gerar conflitos. Quando estabelecido o novo lar, não devemos querer impor os costumes dos nossos lares paternos, mas estabelecer, sempre dentro dos ensinos bíblicos, os nossos costumes e modos de vida. Temos que aprender a conviver com as diferenças individuais, aparando arestas para que não surjam insegurança, inveja, ciúmes e ressentimentos.

Precisamos também estar atentos para que as diferenças não provoquem conflitos entre as gerações. Precisamos compreender que as novas gerações vivem num contexto diferente do nosso, ou de de nossos pais e avós. Não podemos permitir que a intolerância ou o autoritarismo estabeleçam os nossos relacionamentos familiares. Precisamos, com sabedoria, distinguir se as ações e os comportamentos estão de acordo com os ensinos bíblicos e sempre ajudar os nossos filhos a serem santos, levando em conta a personalidade de cada um deles.

Nos relacionamentos familiares, precisamos buscar caminhos para a solução dos conflitos e só conseguiremos isso quando procurarmos encher-nos do Espírito Santo.

Pr. Miguel Horvath

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