“Sou como uma criança.” – Salmos 131
Na semana passada, eu me submeti a uma cirurgia e, estando ainda de repouso, no domingo à noite, fiquei bem quietinho na galeria da igreja, prestando culto ao Senhor e sendo impactado pelo musical apresentado pelo coro infanta-juvenil. Veio, então, à memória um pequeno Salmo, o de número 131, de apenas três versos, ao qual o grande pregador, Charles Spurgeon, fez o seguinte comentário: “é um dos mais curtos de ler e um dos mais longos para se aprender.”
“Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim” (v.1). A palavra “orgulhoso” significa, na língua hebraica, “alto”. No Antigo Testamento foi usada para descrever o rei Saul, que estava mais alto do que qualquer outro em Israel. Aplicando esse princípio para os nossos dias, seria o mesmo que dizer: “baixe a bola”.
“De fato, acalmei e tranquilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança” (v.2). Não precisamos viver agitados por aquilo que não possuímos. Em Cristo, temos tudo o que precisamos. A vida pode ser mais simples, como é para uma criança, que depende de quem a sustenta.
“Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre!” (v.3). Precisamos decidir se iremos viver como a grande maioria ou escolher esperar em Deus. Uma criança, mesmo quando é desmamada, continua dependente daqueles que são responsáveis por ela.
Que, como os pequeninos, possamos aprender a viver com humildade, simplicidade e dependência do nosso Deus, agora e para sempre. Amém.
Pastor Eduardo Filho