Adão e Eva, após caírem em pecado e já expulsos do Jardim do Éden, começaram a sentir os efeitos de sua infeliz escolha. A terra passou a produzir ervas daninhas, o pão de cada dia era ganho com o suor do seu rosto. Nasceram os primeiros filhos, Caim e Abel, e depois muitos outros, cujos nascimentos não são citados. Os filhos cresceram já com a manifestação da evolução do pecado. A inveja e ódio foram vistos em Caim, que assassinou seu irmão Abel. Sua descendência seguiu na derrocada do pecado: veio o primeiro caso de poligamia (Lameque, casando-se com duas mulheres), e mais dois homicídios (Gênesis 4.23). Mas mesmo em uma situação tão ultrajante, a civilização canita (descendência de Caim) prosperava nas artes, na arquitetura e nas manufaturas. Cidades foram construídas e notamos que, ao lado da prosperidade, a rebelião e o descaso ao Criador foram passando de geração em geração (Gênesis 4.16 -24).

Após a morte de Abel, nasceu Sete, com quem se iniciou uma nova linhagem, da qual veio o Messias. Com o nascimento de seu filho Enos, “o nome do Senhor começou a ser usado no culto de adoração a Deus” (Gênesis 4.26 f, NTLH). Da família de Sete, veio a civilização do mundo atual. As gerações de Caim e dos demais filhos de Adão pereceram nas águas do dilúvio.

O contraste das duas civilizações mostra que vale a pena ser fiel e obediente a Deus. Com nossa fidelidade, abençoamos as gerações que nos seguirem.

Pr. Miguel Horvath

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