Jesus ensinou que, onde estiver o tesouro do homem, aí estará também seu coração (Mateus 6. 21). Quem só pensa em bens materiais tem seu coração voltado tão somente para o dinheiro. Há dois opostos: avareza ou dilapidação. Nenhum deles convém ao cristão. A generosidade é uma virtude que devemos cultivar.

Devemos ter em mente que o dinheiro é parte de tudo que pertence realmente a Deus: “Ao Senhor pertence a terra e tudo que nela se contém, o mundo e aqueles que nele habitam” – Salmos 24. 1. Tudo pertence a Deus por direito de criação. Há quem pense que o dinheiro pode comprar tudo, mas isto é uma falácia e pode funcionar apenas por algum tempo – e nem em tudo. Quem realmente pode tudo é Deus. É Ele quem nos dá vida, respiração e tudo mais (Atos 17. 25). Por isso, devemos ser generosos, administrando sabiamente o dinheiro e empregando-o da melhor maneira possível. De tudo o que recebemos, a primeira parte deve ser do Senhor, depois vêm as necessidades familiares e pessoais e também, em tudo que possível, a ajuda ao próximo.

De igual modo, é preciso ter em mente que a mordomia do dinheiro envolve tanto o ganhar como o gastar. Todo o nosso dinheiro deve ser ganho honestamente. Não por meio de jogos diversos, nem maneiras ilícitas. É natural que queiramos ganhar bem, mas sempre em trabalhos dignos e honestos. No entanto, não devemos permitir que o dinheiro domine nossa vida. Jesus disse que não podemos servir a dois senhores simultaneamente: a Deus e às riquezas (Mateus 6. 24). Quando somos mordomos fiéis em nossos bens, a nossa atitude é de liberalidade; estamos sempre comprometidos com Deus em relação ao evangelho e sua expansão; devolvemos a Deus primeiro a décima parte de tudo o que nos dá; e ainda, liberalmente, de acordo com o que recebemos e temos disponível, empregamos o mais possível para que o Evangelho de Cristo seja mais divulgado, e o seja mais rapidamente.

 

Receive the latest news in your email
Table of content
Related articles