A família foi instituída por Deus, no início da História da Humanidade. Primeiro, o Senhor criou os céus e a terra (Gênesis 1.1). Depois, foi criando todas as coisas da Terra (Gênesis 1.2 – 27). No último dia da criação, fez o homem à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.27). Inicialmente, criou Adão. Pouco tempo depois, tirando uma costela de Adão, fez a mulher, Eva. Tendo os dois elementos básicos da família, um homem e uma mulher, instituiu o casamento monogâmico. Tudo era perfeito, muito bom, como o próprio Deus avaliou a obra de criação que terminara (Gênesis 1.31).
A imagem e semelhança de Deus não são físicas, pois Deus é espírito (João 4.24). A semelhança refere-se ao intelecto, personalidade, emoções, vontade, capacidade de distinguir entre o certo e o errado, a habilidade de poder manter comunhão com Deus. Os animais não possuem essas características. A família instituída por Deus é heterossexual, um homem e uma mulher; monogâmico (um só homem e uma só mulher); indissolúvel (para a vida toda, só a morte deve dissolver a união matrimonial).
A família foi instituída por Deus como base da sociedade e elemento fundamental para o cumprimento de todos os seus propósitos para a humanidade. É por essa razão que o mundo, a partir da entrada do pecado, tem como príncipe Satanás (João 12.31; 14.30). Ele tem trabalhando para destruir o lar. Primeiro, introduziu a poligamia; depois o homossexualismo; depois, tornou o casamento dissolúvel; e, por fim, está tentando impor a ideia do gênero – a pessoa decide se é masculino ou feminino, não nasce nem homem, nem mulher. Se conseguisse destruir a família, poderia infundir melhor suas ideias malignas na sociedade, mas Deus não permitirá esse propósito satânico.
Como servos de Deus, precisamos manter a família como foi instituída pelo Senhor. Tudo pode mudar, mas a Palavra de Deus permanece inalterável. O nosso Deus não muda (Malaquias 3.6; Tiago 1.17). Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13.8). Por isso, conservemos nossa família de acordo com a vontade do Senhor.
Pr. Miguel Horvath