“Por amor de Cristo, [Moisés] considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa. Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível” – Hebreus 11.26 e 27

A fé é capaz de enxergar a realidade trancada aos olhos. Os acontecimentos do cotidiano são codificados, e a fé é a legenda com a qual se decifra a vida. Não significa que a fé sempre trará um significado minucioso de tudo, mas que ela sempre verá nos acontecimentos uma sinalização que aponta para Aquele que governa a história. Moisés viu o conforto dos tesouros, mas, pela fé, enxergou além: a recompensa celestial que haveria em abrir mão da comodidade para servir a Deus. Moisés viu a ira do rei, mas pela fé enxergou além: a aprovação do único e verdadeiro Rei.

Paulo também discorre sobre a fé: “Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (II Coríntios 4.18).

A fé ultrapassa o “aqui” e zomba do “agora”. A fé desvenda o valor das coisas e lê a pauta da vida como se deve. É como uma partitura apresentada a duas pessoas: um leigo e um músico. O leigo enxerga o que se vê: símbolos, tracinhos, bolinhas. Enquanto que o músico percebe se formar em sua mente a sublimidade de uma música.

Pr. Bruno Ruggeri

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