O texto de Tiago que estamos considerando tem como ênfase a necessidade de não fazermos acepção de pessoas. A tendência humana, por causa de sua natureza pecaminosa, é priorizar os que possuem uma posição social maior. Os que têm maiores recursos e que, aparentemente, são mais importantes pelos títulos ou posição social que ocupam, de um modo geral, são tratados com maior atenção. Tiago proclama que essa não é uma atitude recomendável aos cristãos verdadeiros; ao contrário, é uma atitude pecaminosa.
Fazer acepção de pessoas é incompatível com o caráter de Deus. Ele condena o fazer julgamentos e estabelecer diferenças baseadas em considerações externas, tais como aparência física, status social ou raça (Deuteronômio 10.17; Atos 10.34; Romanos 2.11; Efésios 6.9; Tiago 2.9; I Pedro 1.17). O fazer acepção de pessoas é incompatível com os princípios cristãos e, consequentemente, com a natureza da igreja de Cristo.
À luz do ensino de Tiago, concluímos que a acepção de pessoas é um pecado contra o mandamento do amor (Tiago 2.8 e 9). Que o nosso falar e proceder honrem, em tudo, o nome do Senhor. Todos nós somos iguais em Cristo, apesar de vivermos em condições sociais e econômicas diferenciadas. O amor cristão deve levar-nos a considerar e tratar todos igualmente.
Pr. Miguel Horvath