As palavras que proferimos têm um valor muito grande. Vale a pena ler todo o capítulo de Tiago 3. A simples leitura demonstra como a palavra pode ser uma bênção ou uma maldição. Salomão diz, sabiamente: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita ao seu tempo” (Provérbios 25. 11). Daí a necessidade de aprendermos a falar e ouvir como Jesus falou em todo o seu ministério terreno.

Falar no local e nos momentos apropriados; dar atenção a quem fala conosco; saber ouvir; falar e deixar que o interlocutor fale também; começar uma conversa de forma agradável; saber fazer perguntas; ser claro; ser objetivo. Esses princípios devem ser aplicados na comunicação familiar: entre os cônjuges; entre os pais e os filhos e entre os filhos, uns para com os outros.

Muitos problemas surgem pela forma como nos comunicamos. É preciso sabedoria para manter uma boa comunicação. A falta de ouvir exatamente o que o outro está falando pode trazer conflito. Evitar tom de voz áspero (Provérbios 15.1, 28), palavras torpes que expressem ira, cólera e malícia (Colossenses 3.8 e 9). Ser pronto a ouvir, tardio para falar e para se irar (Tiago 1.19).

Cuidado com as emoções quando acontecem coisas que causam aborrecimento, pois o tom de voz pode causar reação e discussão. Lidar com as emoções exige sabedoria: “Há tempo de estar calado e tempo de falar” (Eclesiastes 3.7). Tiago adverte sobre o perigo da palavra: “Se alguém não tropeça ao falar, é perfeito varão capaz de refrear também todo o corpo” (3.2).
Tudo em nós deve ser para glorificar e honrar a Deus, inclusive a maneira como falamos e nos comunicamos com os familiares, amigos, irmãos na fé, colegas de trabalho e de lazer.

Pr. Miguel Horvath

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