Um personagem bíblico emblemático no que diz respeito à fé é o pai do menino cujo demônio os discípulos não conseguiram expulsar. Ao se ver instigado por Jesus, ele exclamou emocionado: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” – Marcos 9.24 (ARA).
É assim, paradoxal, que me sinto tantas vezes. Creio, mas não creio. Um pé na fé, outro na incredulidade; uma ponta da rédea nas mãos de Deus, outra em minhas mãos; um olho fechado descansando em Deus, outro aberto tentando tomar nota de tudo. É assim que me sinto, humanamente frágil em minha descrença. Todavia, divinamente fortalecido em minha convicção.
O mais importante, porém, é que a despeito dessa oscilação de sentimentos, o “creio!” seja mais forte. E que sempre haja em mim humildade suficiente para, assim como este pai desesperado, contar para o Senhor a debilidade de nosso coração.
Pr. Bruno Ruggeri