Inicialmente, precisamos entender o que é espiritualidade. O dicionário define espiritualidade como ”qualidade ou caráter espiritual; progresso metódico dos valores espirituais”. Logo, espiritualidade não é algo exterior, mas interior, com demonstração exterior como consequência. Todo o salvo por Cristo é um ser humano espiritual, e o não salvo, um homem natural (I Coríntios 14.15). Ser espiritual é viver de acordo com a salvação recebida; viver como novo homem, transformado pela regeneração operada em sua vida a partir do momento em que recebe Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida (Efésios 4. 17 e 18, 22 – 30).

Espiritualidade deve ser sinônima de santidade. Todo o salvo precisa desenvolver a sua espiritualidade. O velho homem precisa dar lugar ao novo homem. A santificação progressiva é o processo de deixar as práticas da velha natureza, abandonando o pecado e avançando para uma vida semelhante à de Cristo.

À medida que vai alcançando a maturidade cristã, os reflexos são vistos, primeiro, em seu viver diário na família, na igreja, no trabalho ou no estudo, no lazer. Enfim, em todos os aspectos.

A espiritualidade na família deve ser o reflexo das decisões e ações do esposo e da esposa. Os cônjuges devem ter experimentado a graça da salvação e precisam estar disposto a tomar a decisão feita por Josué: “Porém, se vos parece mau servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais que estavam além do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15). Convivemos com uma sociedade corrupta, mas cada um de nós deve decidir a quem vai servir: ao mundo ou ao Senhor. Não podemos servir a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Se tomarmos a decisão semelhante à de Josué, teremos uma família espiritual e feliz.

Pr. Miguel Horvath

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