O general Naamã, numa das guerras com Israel, levou como prisioneira uma menina israelita para ser escrava de sua esposa. O general era um homem valoroso, porém leproso. Através dele, a Síria conseguiu grandes vitórias sobre seus adversários, inclusive, sobre Israel. A menina, apesar de estar sendo escravizada, era temente a Deus e obediente aos seus preceitos. Compadecida com os sofrimentos do seu senhor, disse à esposa dele que, em Israel, havia um profeta do Deus de Israel que poderia curá-lo de sua lepra. Informada pela esposa sobre essa notícia alvissareira, Naamã foi ao rei e lhe contou da existência desse profeta.

O rei da Síria, em vez de encaminhar o general ao profeta, o enviou ao rei de Israel com uma carta dando ordens para que curasse a Naamã de sua lepra. O rei de Israel, ao receber a carta, rasgou suas vestes e disse que ele não era Deus para curar alguém de sua lepra (II Reis 5.7). Concluiu que era um ato de provocação de nova guerra. A notícia da reação do rei chegou a Eliseu, e ele enviou uma mensagem ao rei de Israel dizendo que mandasse o general até ele, e todos saberiam que há profeta em Israel.

Naamã foi ao profeta esperando que ele saísse, colocasse a mão em suas chagas invocando o nome do Senhor para curá-lo. Ao contrário do que ele pensava, o profeta, sem recebê-lo, mandou um mensageiro dizer-lhe que fosse até o rio Jordão e mergulhasse sete vezes e seria restaurado de sua lepra. Indignado, o general quis voltar, mas convencido pelos seus comandados, obedeceu e, ao mergulhar a sétima vez, a sua carne tornou-se como de um menino e ficou curado (II Reis 5.14).

Ele e sua comitiva voltaram para agradecer e oferecer uma rica recompensa ao profeta, que não aceitou, por mais que o general tenha insistido. A seguir, o general demonstrou sua conversão ao Deus verdadeiro, reconhecendo que só Ele é o Senhor, e prometeu ao profeta ser fiel ao Deus de Israel (II Reis 5. 17 – 19).

Alguns ensinos para nós:

  1. Com a menina israelita escrava em terra estrangeira, aprendemos que devemos ser bênçãos em qualquer lugar e circunstância
  2. Confiar em Deus como Ele quer e não como nós queremos. Confiança plena e total em qualquer lugar e circunstância (II Reis 5. 10 – 14)
  3. Com Eliseu, aprendemos que devemos atender às necessidades até dos nossos inimigos, se tivermos condições para tal
  4. Com Eliseu e Geazi, aprendemos lições antagônicas. Não ter amor ao dinheiro em qualquer circunstância, ao contrário de Geazi, que aproveitou a ocasião para adquirir bens materiais quando não deveria.

Pr. Miguel Horvath

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