No confronto de Elias com os falsos profetas de Baal e Aserá, há dois momentos em que a fé do profeta em Deus é algo que nos impressiona: I Reis 18. 37 e 38 e 18. 41 – 46. A confiança plena de que Deus ouviria a sua oração. No primeiro momento, Deus responde enviando fogo do céu que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e a água que estava no rego. No segundo momento, manda Acabe comemorar a vitória que viria, comendo e bebendo, enquanto ele sobe ao monte para orar pedindo que Deus enviasse a chuva. A seca era enorme, nenhuma nuvem, mas, em oração, confiava plenamente que viria chuva abundante – como aconteceu de fato.
Qual o segredo? Primeiro, Elias era um servo justo e obediente ao Senhor. Se quisermos ser atendidos por Deus, temos que viver de modo que o agrade (Salmos 37. 4 – 7). Sem a vida cristã de fidelidade aos ensinos do Senhor, não podemos manter plena comunhão com Ele. Quando vivemos em plena comunhão com Deus, a nossa vontade fica sintonizada com a vontade do Senhor. Nesta condição, podemos orar certos de que o Senhor nos ouvirá. Segundo, Elias orava crendo de coração, sinceramente, que Deus atende a petição dos seus servos obedientes. O autor de Hebreus diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11. 6). A Bíblia também ensina que “E, buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.” – Jeremias 29. 13
Três palavras-chave na oração: comunhão com Deus, fé e sinceridade. O rei Davi, no Salmo 139, fala da onisciência e onipotência de Deus. Revela que Deus sabe tudo da nossa vida. Ele afirma que “Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces” (v.4). Logo, sem fé e sem sinceridade, enganamo-nos a nós mesmos. Deus sabe quando estamos buscando a Ele sinceramente e com fé.
Pr. Miguel Horvath