Tiago 1.17 diz: “Toda boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto e descem do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. Há no texto duas afirmações importantes que devem ficar gravadas de um modo indelével em nosso coração: Deus é bom e Ele é imutável. O salmista convida-nos a render graças ao Senhor porque Ele é bom, porquanto o seu amor leal dura para sempre (Salmos 136.1). Graças a Deus por isto.

A manifestação da bondade divina evidencia-se em Suas dádivas (seus presentes). Ele derrama sua graça e misericórdia sobre os homens, dando o sol e a chuva (Mateus 5.45), as estações frutíferas (Atos 14.17), a vida e a respiração (Atos 17.25) e tudo mais que é necessário em nossa vida. Nem sempre lembramos e avaliamos que o que recebemos (ou temos) é fruto da bondade de Deus para cada ser humano. Se pararmos para meditar sobre isso, veremos a extensão da bondade divina. Mesmo nas situações mais difíceis da vida, podemos sentir sua bondade para conosco. Ele está sempre presente coroando-nos com as boas dádivas.

Mas Deus não é somente bom; Ele é também imutável. Ele é o mesmo desde toda a eternidade. Em Malaquias 3.6, Deus afirma que pela sua imutabilidade é que permanecemos diante dele. Deixamos de obedecê-lo, mas sua bondade e o seu amor para conosco permanecem, aguardando que reconheçamos que precisamos dele. No entanto, precisamos estar conscientes de que Ele, apesar de sua bondade, é justo e santo. Paulo chama a nossa atenção para que consideremos a bondade e a severidade divina; bondade para os que o obedecem e severidade para os que insistem em desobedece-lo.

Pr. Miguel Horvath

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