Chegou a Páscoa, uma festa especial tanto para judeus como para cristãos. A palavra “páscoa” vem de um verbo hebraico que significa “passar por cima”, no sentido de “poupar”. Esse nome foi dado devido ao episódio histórico onde um anjo de Deus “passou por cima” das casas israelitas protegidas pelo sangue do cordeiro e, ao mesmo tempo, feriu os egípcios.
O animal sacrificado nessa ocasião foi, ao que tudo indica, um cordeiro. Um pouco do sangue do cordeiro foi aspergido nos umbrais das portas das famílias israelitas e isso serviu de sinal ao anjo divino que tinha a missão de destruir. Ao passar pelas casas, o anjo poupou aquelas que tinham tal sangue aspergido. Foi a última punição aplicada por Deus aos egípcios, fazendo com que faraó desse liberdade aos israelitas, permitindo-lhes que saíssem do Egito, após séculos de escravidão. Essa festa foi instituída, então, para que os israelitas se lembrassem de sua libertação do Egito.
Mais tarde, já no início da igreja cristã, o cordeiro sacrificado passou a ser descrito como um símbolo do Cristo que haveria de vir (I Coríntios 5.7). Ou seja, para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados e cujo sangue nos redimiu. Isso significa que, em Cristo, temos o libertador e encontramos nossa expiação!
Assim, a celebração da Páscoa é um convite para o reconhecimento de que a presença de Cristo traz vida para todo e qualquer ser humano que nele crê, proporcionando perdão e uma nova história! Exaltemos o Cordeiro Pascal com muita alegria, pois sua morte e ressurreição possibilita ao ser humano experimentar a salvação ofertada, gratuitamente, por Deus.
Pr. Adarlei Martins