O foco desta lição é chamar a atenção para o poder que há na fala de construir ou de destruir. Na Bíblia, há centenas de textos falando sobre a língua e o seu uso, como Provérbios 18. 21: “A morte e a vida estão no poder da língua”. Há provérbios de outras culturas, como o japonês: “A língua só tem 8 cm de comprimento, mas consegue matar um homem de 2 m de altura”; ou como o árabe: “Cuidado para que sua língua não corte o seu próprio pescoço”.
Deus nos criou para convivermos uns com os outros. O grande meio de comunicação é por meio da palavra. Daí o cuidado no seu uso. Ela pode ser benéfica ou maléfica. Ela pode unir ou afastar pessoas. Problemas, discórdias e desconfianças surgem do mau uso da língua. A fonte de geração das palavras está no cérebro. Por isso, precisamos enchê-lo com os ensinos bíblicos e com coisas boas e atentar para Efésios 4. 29, que diz: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.
Como salvos por Jesus Cristo, precisamos dar cada vez mais lugar a Cristo em nossa vida, para que sejamos cheios do poder do Espírito Santo e tenhamos o fruto do Espírito. Um dos aspectos do fruto do Espírito é temperança ou autodomínio. Tiago, irmão do Senhor, ensina: “Todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça na palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.” – Tiago 3. 2. A seguir, ele mostra como o homem consegue dominar animais e realizar coisas extraordinárias, mas não consegue domar a língua (3. 8). Daí o cuidado especial com a nossa língua e tentar dominá-la. Com o autodomínio concedido pelo Espírito Santo, podemos ter a vitória. A língua, como diz o autor de nossas lições, é o órgão preferido do diabo para destruir pessoas, famílias e igrejas. Precisamos aprender a controlar a nossa língua para que não sejamos maledicentes ou fofoqueiros.
A língua pode ser uma bênção ou maldição. Precisamos saber usá-la para a edificação, para a pacificação, para benefício pessoal e dos que nos cercam. Alguém disse que Deus criou dois ouvidos e uma língua para que ouvíssemos mais e falássemos menos, isto depois de pensar e analisar o que devemos dizer.