A Bíblia ensina que as enfermidades e a morte fazem parte da vida humana e todos teremos que enfrentá-las. Deus, em Sua soberania, pode permitir que os seus servos enfrentem enfermidades com vários objetivos, como para amadurecer e provar a fé, para a Sua honra e glória, como exemplo de fé, entre outros.

A enfermidade é capaz de produzir três resultados: 1) O enfermo pode ser curado, usando a medicina, remédios, cirurgia ou mesmo por uma ação milagrosa de Deus na cura. 2) A enfermidade pode tornar-se crônica, isto é, levando o enfermo a ter que conviver o restante da vida com ela. Isto não quer dizer falta de fé. Em tudo Deus tem seus propósitos; se Ele não cura é que há algum propósito nisso (Paulo e o seu espinho na carne – II Coríntios 12.7 – 10). 3) A enfermidade pode levar à morte. A morte física é o destino de todo homem, após a queda de Adão. A morte, ensina Paulo, será o último inimigo a ser vencido (I Coríntios 15.54 – 57). Isso ocorrerá com a 2ª volta visível de Cristo, trazendo a consumação dos séculos.

Ao adoecermos precisamos, inicialmente, sujeitar-nos à vontade soberana de Deus. O primeiro passo é orar a Deus, pedindo a Sua ação naquela situação. Crendo no Seu poder, devemos buscar os meios necessários que a medicina oferece, sabendo que Deus pode operar sobrenaturalmente ou usando os recursos humanos. Se a enfermidade se tornar crônica, é preciso aceitar resignadamente, sabendo que Deus está agindo de alguma forma para o bem dos que O amam. E se sentirmos que aquela enfermidade nos levará à morte, aceitar com gratidão, agradecendo pela salvação e pela certeza de que, na hora final, Jesus Cristo nos transportará para o reino celestial, onde tudo será perfeito. Confortarmo-nos na sua Palavra e, em um exame íntimo, devemos confessar todos os nossos pecados a Ele, aguardando o cumprimento de Sua vontade.

Quando o nosso semelhante adoecer ou um ente querido morrer, devemos demonstrar cordialidade, empatia e compaixão. Devemos ouvir com atenção e compreender suas necessidades. É importante também encorajá-lo a manter a confiança, força e consolo em Deus.

Pr. Miguel Horvath

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