Deus instituiu a família e deu todas as instruções necessárias para que ela pudesse cumprir os propósitos divinos em povoar a Terra e formar uma sociedade que em tudo glorificasse ao Criador. No livro de Deuteronômio, temos detalhado tudo o que os homens deviam fazer para terem lares bem estruturados, em que cônjuges vivessem em harmonia, transmitindo aos filhos o segredo do sucesso na vida: amar a Deus de todo o coração e obedecer aos seus ensinamentos. Com a entrada do pecado na raça humana, a família foi duramente atingida e, logo, um irmão assassinou outro, a poligamia foi adotada (Gênesis 4.8, 19). Abandonando os ensinos de Deus e com o crescimento do pecado na vida humana, a sociedade passou a ser dominada pelo Maligno. Para termos lares bem estruturados, precisamos seguir os padrões divinos: casamento monogâmico e indissolúvel (“até que a morte os separe”); cônjuges fiéis aos mandamentos bíblicos; pais que amam seus filhos, que os instruem a amar a Deus e obedecê-Lo e que demonstrem, na vida diária, as verdades que proclamam. Um lar bem estruturado possui regras que todos devem obedecer. A lei principal é a do amor a Deus acima de tudo e do amor entre os cônjuges e filhos. O pai deve ser o líder material e espiritual do lar. Os filhos devem honrar e obedecer a seus pais. A disciplina deve ser feita pelos pais com amor. Os filhos devem aprender que há limites para todas as coisas e que devem participar dos deveres do lar. Os pais devem viver e agir de maneira a não irritar os seus filhos e devem proporcionar momentos de devoção espiritual, realizando o culto doméstico diário. Devem também frequentar, regularmente, os cultos em suas igrejas, levando os filhos para participarem de todas as atividades que a igreja oferece. Criar filhos não é uma tarefa fácil e exige muita determinação para que, como pais, não acabem negligenciando suas responsabilidades. Por isso, há a necessidade de uma vida de oração e dedicação a Deus. Ele promete nos dar a sabedoria necessária se nós O buscarmos em oração (Tiago 1.5 e 6).
Pr. Miguel Horvath