Um poeta afirmou que “nenhum homem é uma ilha”. Ninguém pode viver isolado, sem comunicar-se com os seus semelhantes. A própria Bíblia afirma que “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2.18). Personagens bíblicos passaram por momentos de solidão, inclusive o nosso amado Salvador, ali na cruz do Calvário, quando, por causa dos nossos pecados, se sentiu abandonado por Deus: “Deus meu! Deus meu! Por que me desamparaste?” (Mateus 27.47).

A solidão nem sempre é causa do problema vivenciado, mas quase sempre é consequência. Por essa razão, precisamos saber o que nos pode trazer a solidão e, então, criar uma espécie de anticorpo emocional”. Os modernos meios de comunicação sintonizam-nos com a globalização, mas, por outro lado, os contatos virtuais podem fazer com que nos isolemos e até que evitemos contatos pessoais. Ainda que estes meios possam facilitar alguns aspectos de nossa vida, não devemos permitir que nos escravizem. Todo o Novo Testamento enfatiza da mutualidade, sempre terminado com a expressão “uns com os outros”. Isso reforça a importância de não andarmos sozinhos. É fundamental que aprendamos a relacionarmo-nos com o nosso semelhante.

A solidão pode ser também gerada por causas psicológicas. A baixa autoestima, pode contribuir para o nosso retraimento, descontrole de emoções e ações, sermos refratário à aproximação de outras pessoas, entre outros. A solidão pode ter causas espirituais também. O pecado que nos isola de Deus e dos homens. Nesse caso, basta fazer o que nos ensina I João 1.9.

Como salvos por Cristo, podemos e devemos ajudar aqueles que estão passando por momentos de solidão. Procurar os que se sentem solitários, mostrando empatia e simpatia com eles. Sentindo a causa, procurarmos com todo amor e cuidado ajuda-los a vencer essa etapa difícil de suas vidas.

Pr. Miguel Horvath

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