O processo de aconselhamento que apresentamos está baseado na ação de Deus com Elias, quando foi tomado pela depressão após a grande vitória sobre os profetas de Baal, no Monte Carmelo, e ameaçado de morte por parte de Jezabel (I Reis 18 e 19). Gary Collins apresenta cinco etapas no processo de aconselhamento: conexão; exploração; planejamento; desenvolvimento e encerramento.

No caso de Elias, Deus estabeleceu a conexão deixando-o fugir para depois fazer a conexão de tirá-lo daquela situação de depressão. Essa fase é importante para criar laços de relacionamentos entre o conselheiro e o necessitado de aconselhamento. Para isso, Deus deu-lhe o necessário descanso e fortalecimento físico pela alimentação. Na caverna, Deus estabeleceu a conexão por meio da pergunta: “Elias, que fazes aqui?” Em seguida, Deus, como conselheiro, iniciou a 2ª fase: da exploração, deixando que Elias abrisse o seu coração com o que se passava com ele. Para fazer isso, o conselheiro deve perguntar o que está acontecendo e, depois, “há algo mais que gostaria de falar?”. O conselheiro, nessa fase, deve ouvir mais do que falar. A seguir, vem a fase do planejamento: O aconselhado, nessa altura, deve sentir que aquele momento ou situação é transitório e fazer uma proposta de ação, como Deus fez com Elias, incumbindo-lhe de tarefas que deveria fazer, inclusive deixar que o próprio aconselhado possa apresentar suas sugestões. A seguir, vem o desenvolvimento, em que há necessidade de verificar se o aconselhado está avançando no plano e, se necessário fazer, as mudanças. Nunca se esquecer de que tudo deve ser acompanhado com orações. E a última fase é fazer a conclusão do processo, deixando sempre abertas as portas para acompanhamento posterior, se necessário. Como Elias foi restaurado, assim qualquer pessoa pode ser restaurada com um bom conselheiro cristão e com ajuda divina.

Pr. Miguel Horvath

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