Alcoolismo é um tema cercado de polêmica em seus aspectos culturais, ideológicos, científicos e, particularmente, no campo da espiritualidade. O nosso posicionamento cristão e ético é baseado na Bíblia, único caminho seguro. Só assim, nos mantemos coerentes e fiéis à fé que professamos, dando-nos a paz de espírito, a boa consciência, o bom testemunho e a certeza da libertação.

Diariamente, somos bombardeados pelas campanhas publicitárias de bebidas alcoólicas. Recebemos, constantemente, apelos para tomarmos bebidas alcoólicas, ao menos socialmente. Sabemos também que há sociedades em que é comum o uso de bebidas alcoólicas, como, por exemplo, nos países europeus.

Antes de ver o que a Bíblia diz a respeito do alcoolismo, vejamos algumas estatísticas em relação ao álcool, à morte e à dependência que traz. A ingestão de álcool é a maior causa de mortes em acidentes de trânsito. 30% dos crimes no Brasil são cometidos sob a influência da bebida. 20% dos homicídios ocorrem dentro dos bares ou seus arredores. A cerveja é a bebida mais ingerida. Há 15 milhões de brasileiros dependentes de álcool, começando com álcool e indo depois para bebidas mais fortes. 1 em cada 8 que bebem socialmente acabam sendo dependentes.

São inúmeras as passagens bíblicas que mostram os efeitos desastrosos do uso do álcool e apelam para a abstinência, como Provérbios 23. 29 – 35: “para quem os ais? Para quem os pesares? Para quem os olhos vermelhos? Para os que demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho. No fim morderá como a cobra.”

Paulo ensina: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas são proveitosas, nem todas edificam, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Coríntios 6.12). Este ensino vale também para o uso do álcool. Lembremo-nos também que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo e usemo-lo tão somente para o louvor e a glória de Deus.

Pr. Miguel Horvath