Tiago, no início do capítulo 5, faz sérias advertências sobre os perigos das riquezas. Elas podem ser bênção ou maldição, dependendo do conceito que fazemos do dinheiro e do meio de adquiri-lo e gastá-lo.

A Bíblia cita, pelo menos, 125 vezes o termo dinheiro, fala 466 vezes sobre ouro e 296 vezes sobre prata. Ela mostra que o dinheiro em si não é bom nem ruim. O que pode ser bom ou mau é modo como o obtemos e como o gastamos. O perigo que o dinheiro oferece é quando ele se torna senhor e nós, escravos dele. Paulo afirma: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa dessa cobiça alguns se desviaram da fé e se torturaram com muitas dores” (I Timóteo 6.10).

A riqueza pode levar o homem a depositar toda a sua confiança na sua fortuna, crendo que o dinheiro pode resolver todos os seus problemas. Jesus disse que não podemos servir a Deus e às riquezas (Mateus 6.24 f). Devemos ter em mente que o único Senhor da nossa vida é Deus e que devemos buscá-Lo em primeiro lugar e Ele suprirá todas as nossas necessidades básicas (Mateus 6.33).

Nosso dinheiro deve ser ganho de forma honesta, com trabalho e não com roubo, jogo, aposta, loteria. Também devemos ser honestos nos pagamentos que temos que fazer, em obediência ao que a lei do nosso país determina. Devemos lembrar que somos mordomos da vida e dos bens que Deus nos dá.

Pr. Miguel Horvath

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