O dia a dia de cada ser humano e de todo o universo foi profundamente afetado com a Queda no Jardim do Éden, quando Adão e Eva optaram pelo caminho da desobediência ao Criador. A partir de então, o mundo passou a funcionar de modo caótico, e o sofrimento se tornou uma realidade inevitável (Gênesis 3.1-24). Por conta disso, Jesus afirmou que “Aqui no mundo vocês terão aflições” (João 16.33). Como agir diante de situação tão dramática?

A proposta desta pastoral não é dar uma resposta precisa e completa a essa pergunta, mas apenas apontar algumas orientações bíblicas de como agir em meio ao inevitável sofrimento a que estamos expostos.

Primeiramente, se deve olhar o sofrimento com certa naturalidade, compreendendo que é uma consequência universal da Queda. Essa postura ajuda a ter autocontrole, além de desenvolver a paciência e uma série de outras virtudes ao longo da vida. Quando encaramos os desafios com essa noção em mente, fica mais fácil fincarmos os pés no chão e deixarmos a tempestade passar.

Outra orientação importantíssima é lembrar que, quando Jesus falou que as dificuldades seriam inevitáveis nesta vida, Ele não parou por aí. Acrescentou que vencera o mundo, o que acende uma forte luz de esperança no fim do túnel das experiências difíceis a que somos submetidos. Veja as palavras do Salvador: “Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo.” (João 16.33). O Cristo que venceu é o mesmo que prometeu companhia, consolo e vitória final aos seus. Logo, ainda que vivenciemos experiências dolorosas e que certos desafios pareçam insuperáveis, podemos descansar em Deus, sabendo que temos a presença de Jesus conosco nas horas de crise e a garantia de que a dor não durará para sempre. O Apóstolo Paulo revelou que ele tinha “por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8.18).

Encaremos o sofrimento com naturalidade e esperança, sabendo que, no “filme da vida”, somos os “mocinhos” e, no final, seremos vitoriosos!

Pr. Adarlei Martins

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