Não me lembro de ter acompanhado tanto uma edição dos Jogos Olímpicos como tenho acompanhado a atual. Talvez seja porque esta está acontecendo em nossa casa. Já fiquei frustrado, decepcionado, emocionado, contente, feliz… Todavia, além das competições, vitórias e premiações, os jogos trazem também histórias. Muitas histórias. Fãs competindo com ídolos, sonhos realizados, superações, “renascimentos”, mas também histórias de vida.

Chusovitina é mais que o título dessa pastoral. É uma história, um sobrenome, uma lenda. Oksana Aleksandrovna Chusovitina, franzina (43Kg), pequena (1,53m), perseverante (compete desde os 13 anos de idade), vencedora (ouro em Barcelona 1992), insistente (essa é sua sétima olimpíada), experiente (41 anos). Competiu pela União Soviética, pelo Uzbequistão, pela Alemanha e novamente pelo Uzbequistão. Fez isso porque “ginástica é sua vida, é isso que sabe fazer”.

Chusovitina é mãe! Viajou, treinou, competiu, ganhou, sofreu, perdeu e envelheceu para poder pagar o tratamento de seu filho contra a leucemia, “fez o que mais ama, para salvar a vida de quem mais ama”. Chusovitina é a história às avessas da história do Pai que, por amor, deixou o Filho morrer.

Que nossa vida seja marcada por devoção, e nosso coração seja cheio de gratidão a Deus Pai, que nos amou e seu Filho entregou.

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