O divórcio não começa no momento de se assinar os papéis da separação. As causas, às vezes, passam despercebidas, no dia a dia. Há necessidade de cuidarmos diariamente do nosso casamento, resolvendo pequenos problemas antes que tomem proporções tão grandes a ponto de levar à separação.
Atitudes corriqueiras, hábitos diferentes, diferenças de opinião podem levar a atitudes mais sérias e a desentendimentos que não se resolvem. Se não forem tratadas, as portas para a separação estarão abertas.

As causas do divórcio podem ser: 1. Adultério – Estatísticas indicam que 60% dos homens e 47% das mulheres já foram infiéis ao cônjuge. Pesquisas indicam que isso tem acontecido por problemas no casamento, insatisfação com o cônjuge, vontade de experimentar outro(a) parceiro(a), falta de amor e atração. 2. Dinheiro – Pesquisas indicam que a segunda maior causa do divórcio tem relação com o dinheiro. Desejo de adquirir coisas que não necessitam, com o dinheiro que não têm e, muitas vezes, só para impressionar outros. Jesus adverte: “Cuidado! Evitai todo o tipo de cobiça; pois a vida do homem não consiste na grande quantidade de coisas que ele possui” (Lucas 12.15). 3. Outras causas – Fim dos sonhos em comum, necessidades emocionais não satisfeitas. Jesus disse que tudo isso acontece pela dureza do coração para com as leis divinas. Se formos fiéis ao nosso Deus e à aliança que tomamos com nosso cônjuge diante do Senhor, poderemos superar tudo o que precisamos como cônjuges.

O divórcio traz desconforto e marcas para o casal e para aqueles que convivem com ele. A aliança feita diante de Deus é quebrada. O casal pode envolver-se com ofensas que produzem muitas amarguras. Pode levar também um dos ex-cônjuges tentar tudo que pode de mau ao outro. Como consequência, o ex-casal pode enfrentar crises financeiras. Outra consequência terrível diz respeito aos filhos, especialmente quando menores. Traz embaraços no relacionamento familiar, em festas de aniversário, Natal, ente outras ocasiões. Embaraço que atinge todos. Pode atingir até a Igreja: testemunho, aplicação da disciplina e relacionamentos dos irmãos e amigos antigos.

O casamento deve ser protegido com vigília e oração (Mateus 26.41); é preciso cultivar o amor conjugal, valorizar o cônjuge (Efésios 5.33), valorizar a vida sexual saudável no casamento (Provérbios 5. 15 – 19) e lidar com as intempéries do dia a dia.

Por último, casais crentes em Cristo Jesus, lembrem-se de que Deus não planejou o divórcio para o casamento. Está nas mãos e, principalmente, no coração de cada um decidir fazer a coisa certa!

Pr. Miguel Horvath

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