A história das Olimpíadas começa na Grécia Antiga, em Olímpio, no ano 776 a. C. As Olimpíadas modernas começaram em 1896, na Grécia Moderna, em Atenas, com a participação de 285 atletas de 13 países. A XXXI Olimpíada começará agora, dia 5 de agosto, no Brasil.

É interessante a referência que o apóstolo Paulo faz ao atletismo: “Não sabeis vós que os que correm nos estádios, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.” – I Coríntios 9.24

Nos dias de Paulo, as Olimpíadas ainda eram realizadas, porém, foram posteriormente proibidas pelo imperador Romano Teodósio I, em 392 d. C., porque os jogos tinham caráter religioso, político e esportivo. Havia homenagem e adoração aos deuses pagãos. Eram realizadas a cada quatro anos. Caso houvesse guerras ou conflitos, havia uma trégua para que elas se realizassem – era a chamada Paz Olímpica. Em 393 realizou-se a última Olimpíada Antiga.

Paulo faz um paralelo entre os jogos olímpicos e a vida cristã. Os atletas lutam e exercem domínio próprio em todas as coisas para obter uma medalha de ouro (coroa corruptível); e nós, cristãos, lutamos ou deveríamos lutar e exercer domínio próprio sobre todas as paixões carnais para obter uma coroa incorruptível (eterna). Os atletas abstêm-se de muitos prazeres para dedicarem, durante anos, inúmeras horas diárias aos treinamentos, conseguindo um aperfeiçoamento tal que superam a todos. É uma luta e um sacrifício por algo importante, porém, temporário e passageiro. Nós cristão devemos ter em mente que a nossa pátria permanente não é neste mundo, mas sim no céu, a pátria celeste.

Se os atletas lutam e se sacrificam por uma medalha que um dia passará e terá pouco valor, assim também, Paulo diz sobre nós cristãos, que corremos não como indecisos, pois combatemos o pecado, não esmurrando o ar, mas antes subjugamos o nosso corpo e o reduzimos à submissão para não sermos reprovados pelo Senhor (I Coríntios 9.27).

O autor de Hebreus, no início do capítulo 12, usa uma metáfora ao fazer um apelo a cada um de nós – salvos por Jesus Cristo. Nesta figura de linguagem, imaginem os atletas correndo num estádio, rodeados pelos espectadores (no caso, os heróis da fé), sendo nós, cristãos, os corredores: “Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço (qualquer coisa que nos prende ao mundo) e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira (a vida cristã), que nos está proposta, olhando para Cristo Jesus, autor e consumador da nossa fé” (versículos 1 e 2a).

Vale a pena renunciar por Cristo tudo que prejudique a nossa vida cristã. Haverá recompensa na terra, porém, no céu, ela será eterna, e não uma medalha de ouro que nada valerá na eternidade.

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