Amor e paixão são duas palavras muito usadas por todos. Muitos as tomam como sinônimos, mas, na realidade, há diferença entre elas. O amor é o sentimento mais nobre que existe. É o que impele as pessoas para o que lhes afigura como belo, digno e grandioso, enquanto que a paixão é um sentimento em alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez ou à razão. Pode levar para o bem ou para o mal. O amor sempre leva para o bem.

Hoje, a palavra amor está muito desgastada pelo seu mau uso. Uma única palavra que pode expressar o amor altruísta, o amor cristão, o amor amizade e amor erótico.

O amor supremo é o de Deus. Ninguém tem um amor igual ao de Deus. Paulo exorta-nos a sermos imitadores de Deus e a andarmos em amor (Efésios 5. 1 e 2). Também o Senhor nos manda amar o próximo como a nós mesmos. O amor matrimonial deve ser perene, enquanto a vida durar. Nada de infidelidade e traições. O amor deve nos levar a amar nossos irmãos, tanto os de sangue quanto os de fé. O amor não deve ser apenas de palavra, mas deve nos fazer agir, quando preciso. O verdadeiro amor deve nos levar a amar até os inimigos.

O capítulo 13 de I Coríntios é, por excelência, o capítulo do amor. O apóstolo começa mostrando a importância e a relevância do amor para depois mostrar suas virtudes: é paciente, é bondoso, não é ciumento, não é orgulhoso, não é vaidoso, não é grosseiro, não é egoísta e não se irrita. Vimos que o amor é paciente – e se irritar é perder a paciência. O amor não guarda mágoa, mas se alegra com os que fazem o que é correto; nunca desanima, mas suporta tudo com fé, com esperança e com paciência.

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