Essa semana, comecei novamente a reler e reestudar o livro de Eclesiastes, leitura e estudo que me preparam para avaliar a vida e as coisas da vida de 2015. Sabemos e temos aprendido que a chave para o bom entendimento desse livro passa por entendermos a expressão “nada novo debaixo do sol”. Talvez essa expressão possa ser melhor entendida a medida que observamos o como e o quanto as coisas se repetem ao longo da vida.
Debaixo do sol, entra ano e sai ano.
Debaixo do sol, experimentamos dias bons e dias maus.
Debaixo do sol, nos alegramos e nos entristecemos.
Debaixo do sol, sofremos perseguições.
Debaixo do sol, nos decepcionamos.
Debaixo do sol, nos surpreendemos (positivamente e negativamente).
Debaixo do sol, nos assustamos.
Debaixo do sol, ficamos indignados com a corrupção e impunidade.
Debaixo do sol, aguardamos, com expectativa, que a justiça seja feita.
Debaixo do sol, nos frustramos diante da injustiça.
Essas coisas vão se repetindo dia a dia, mês a mês, ano a ano. Resumindo, debaixo do sol não há nada de novo e não há nada bom que dure por muito tempo.
Assim como o autor de Eclesiastes descreve a vida debaixo do sol, o autor de Apocalipse descreve a vida acima do sol. Acima do sol, diante de Deus há:
Harmonia.
Plenitude de alegria.
Comunhão plena.
Justiça eterna.
Na vida acima do sol, não haverá mais doença, choro, dor, tristeza, morte.
Se viver a vida debaixo do Sol é cansativa, exaustiva, desanimadora, viver acima do sol, diante de Deus, é viver uma vida vibrante e cheia de esperança. O que todos nós precisamos é que alguém nos conecte com a vida acima do sol. O que nós precisávamos Deus já providenciou: Seu Filho, Jesus Cristo. Ele, sim, pode nos conectar a essa vida, mesmo que ainda vivamos debaixo do Sol.
Que nesse Natal, lembremos e dividamos com nossos amigos que “um Menino nos nasceu, um filho se nos deu” – Isaías 9.6 e 7, para experimentarmos da verdadeira vida, a vida acima do sol.