“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo.” (João 17.18)

A missão de Jesus pode ser mapeada a partir de diversas profecias do Antigo Testamento, começando de Gênesis 3.15, onde Deus fala que, da semente da mulher, nasceria um que “pisaria a cabeça da serpente”. Tal missão também pode ser vista, com bastante clareza, nos inúmeros textos do Novo Testamento, que comprovam que “o Filho do Homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido.”

A missão de Cristo foi uma iniciativa graciosa da Santíssima Trindade, sendo que, por conta da hierarquia econômica (funcional) trinitária, o Pai aparece como o agente enviador. Isso fica claro nas palavras de Jesus em João 17.18, onde o Salvador ora, dizendo ao Pai, “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo”.

Além de falar da missão de Cristo, nesse texto, João revela que os cristãos também tem uma missão, pois foram enviados por Cristo ao mundo. Ou seja, do mesmo modo que Jesus fora em busca dos perdidos, seus seguidores devem ir atrás de quem está longe dos benefícios eternos que a graça divina pode proporcionar. Assim, fica evidente que é missão dos cristãos apontar o caminho para aqueles que estão sem rumo, apontar Aquele que veio buscar e salvar os que se perderam.

A consciência do chamado para a missão dada por Jesus traz alegria e muita satisfação, mas não para por aí. Ela incomoda o cristão que está preso às “coisas desta vida” e o instiga a realinhar os seus próprios propósitos com os propósitos daquele que o chamou e enviou.
Nada pode nos desviar da missão! O foco é o chamado! É um santo chamado e não pode ser ignorado!

Pr. Adarlei Martins

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