O problema da maledicência não é algo novo. Já a encontramos nos escritos do Velho Testamento. Na igreja cristã nascente, ela já estava presente, sendo veemente condenada, como lemos em Tiago 4.11: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e o julga, fala mal da lei e a julga”. Já vimos os perigos do mau uso da língua e, entre eles, está a maledicência.

Há quem pense que a maledicência consiste apenas na divulgação de coisas que não são verdadeiras, mas também a simples divulgação de fatos que são verdadeiros também se constitui em maledicência. Mesmo pecados cometidos pelo próximo não devem servir simplesmente para serem propalados a terceiros. O correto é, ao saber de qualquer falta de um irmão, primeiro orar por ele e depois procurá-lo, pessoalmente, para tentar ajudá-lo a vencer aquele problema. Se isto não der resultado, levar o caso ao pastor ou a um líder credenciado, no propósito de solucionar aquele problema do irmão.

Lembremo-nos de que falar mal um dos outros é julgarmos o nosso próximo. E o julgamento de tudo pertence a Deus, e não a nós. Quem sabe tudo é Deus. Ele está vendo tudo o que acontece. Nada pode ser escondido aos seus olhos. Nós temos uma ordem do Senhor: amar ao nosso próximo. Por isso, falar mal da vida de quem quer seja a terceiros não é do agrado de Deus. O que Ele deseja é que nós nos ajudemos mutuamente para superarmos as nossas fraquezas e pecados.

O amor ao próximo e a obediência aos ensinos bíblicos devem levar-nos sempre ao propósito de ajudar e não difamar; a edificar e não destruir. Em vez de falar algo contra o próximo, devemos procurá-lo e orientá-lo a corrigir suas falhas, com todo o amor.

Pr. Miguel Horvath

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